Qual é a tua obra?

26 de Novembro de 2014

Segundo o autor do livro de mesmo título do artigo, Mário Sérgio Cortella, “a idéia de trabalho como castigo precisa ser substituída pelo conceito de realizar uma obra… enxergar um significado maior na vida”.

“Se você encontrar algo de que goste muito de fazer, não será capaz de esperar o sol nascer para fazê-lo outra vez”, disse certa vez Gardner.
A busca desse significado nos remete à imprescindível colaboração entre as pessoas, resultado da nova mentalidade corporativa difundida pela “Era da Cooperação”.
É, portanto, entender que a sua vida profissional passa, assim como em uma construção, pelo planejamento do alicerce, fundação e ajustes finos necessários ao bom andamento da “obra” e pela destruição dos feudos organizacionais tão prejudiciais ao bom andamento dos processos diários.

Pelo planejamento do alicerce entende-se como a análise prévia da trajetória que se deseja fazer para que se atinja o resultado esperado. A fundação são os valores onde devemos ancorar nosso planejamento a fim de não nos desviarmos de nossas bases fundamentais e princípios pessoais. Os ajustes finos são necessários para realinhar as políticas propostas e recolocar a equipe de volta ao trilho. O sucesso passa a ser parte por esforço próprio e parte por aquele feito em prol do sucesso alheio, de seus parceiros.
Seja a mudança que você deseja ver no mundo e encoraje os outros a fazer o mesmo. É a força do exemplo que arrasta. É compreender que a sua obra é somente parte da grande obra que se faz necessário construir a fim de se atingir o resultado esperado pela organização. Ninguém está abaixo ou acima quando se trata de fazer o melhor para o time.
“Estamos aqui para causar impacto no universo”, diria Steve Jobs. Você será lembrado na vida por duas coisas: os problemas que resolve e aqueles que você cria. E aquilo que você permitir, sempre continuará e será perpetuado.
Qual a sua missão? O que te move? A vida é uma viagem. E você está aqui por uma razão. O que você quer alcançar, conquistar, aprender e dominar no ambiente de trabalho?
Qual a sua real contribuição para a sua empresa? Que legado você pretende deixar?

Assim como um relógio de sol quando está na sombra não tem utilidade alguma um talento não ativado é um talento desperdiçado.
Sigamos o exemplo de Clarice Lispector e destaquemo-nos da multidão fazendo a coisa certa e não aquilo que os outros normalmente esperam que nós façamos. Disse ela: “Não me convidem a ser igual porque, sinceramente, sou diferente.”
Hoje é o dia! Há pontos a serem marcados e jogos a serem vencidos. Nossa montanha está esperando. Então, vamos tomar nosso caminho.
Quanto você caminhou hoje?
Continue em frente e boa sorte!

Márcio Alcântara Pinto é Gerente de Relacionamento da distribuidora SV Elétrica